1 de ago. de 2005

E esse céu sempre tão cinzento...

"E esse céu sempre tão cinzento...". Em determinadas ocasiões tudo parecia muito cinzento, como o céu no dia de hoje. De fato, não havia nada de cinzento, só aparentemente. Uma inversão térmica pode ter causado isso. No fundo, eu sabia que, logo, a nuvem passaria e o azul do céu ou branco das nuvens iria deixar tudo dentro de uma certa normalidade. O exagero é algo além do normal e não é possível manter o exagero. Se durar muito acaba virando normalidade. Sempre achei muito interessante essa forma de expressão dúplice, dúbia e sei lá mais o quê. Quando vi a notícia de hoje sobre o céu cinzento de São Paulo, lembrei de um texto, de uma poesia ou algo parecido que começava assim: "E esse céu sempre tão cinzento...". Talvez alguma carta recebida? Ou e-mail? Nesse momento até tenho uma cinzenta lembrança de quem pode ter escrito tal texto, mas não tenho certeza alguma. "Tá tudo cinza sem você, tá tão vazio, me dá vontade de dizer...". That's all folks!