"dedicado, incidentalmente, à uma grande e admirada amiga" (12/10/89)
Ela tem olhos de gata
Um mar de águas cristalinas
Que brilha com ternura
Que emana alegria
Mesmo quando ela não há
Ela tem olhar altivo
De rara nobreza
Quando olha de cima para baixo
Impõe sua realeza
Mesmo quando motivo não há
Suas sobrancelhas quase juntas
Em fileiras penteadas
Sombreiam duas esmeraldas
Que dentre outras tantas ostentam preciosidade
Mesmo quando riqueza não há
Outras partes de seu rosto
Também são tão belas
Quanto as cálidas formas de seu corpo
Causadoras de devaneios
Porém, espreito apenas por suas límpidas vidraças
A imensidão de seu ser transparente
Viajando através de seus olhos
Que são as janelas da alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário