9 de set. de 2011

TECS TECS

Ouvem-se vários tec-tecs
da extremidade digital
sede do palácio colonial da solidão efêmera
que com elegância se pode findar
rusgas em almas biunívocas
aspirações que se atrofiam na onda
ouvem-se o silenciador de frases mal traçadas
desalinhos das salas das conversas
dunas de concretos nas fontes de babel

Temerosos buscam os amantes
escandalosos quebram barreiras
ainda assim desejosos de prazer e afeição
moradores inebriados do céu e das estrelas
amores de tempo e contratempo se esvaem na desilusão

Fim dos tempos
outrora tão sonhados
Fim dos dias
Nem sempre ensolarados
na veia dos fatigados
sonhadores desvairados
êxtase experimentado
xale despedaçado
instinto desafogado

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