4 de nov. de 2012

as marés

volto como voltam as marés
há um nó de amargura
que doi profundamente no meu peito
é saudade que chega a ser uma ferida
na vontade de abraçar todas as emoções
há o desejo de voltar ao mar
mesmo que meus olhos insistam em chorar
meu coração também insiste
na dor de viver que é amar

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